Promovendo autonomia digital e tecnológica pra geral

Toque para conhecer nossos projetos
O que é?
A InfoCria envolve educação digital com movimentos sociais. Durante seis anos, criamos metodologias de ensino em tecnologias digitais para organizações da sociedade civil, para escolas, igrejas, terreiros e diversas instituições que atuam na defesa dos direitos humanos. Apoiamos projetos culturais com infraestruturas digitais. Uma de nossas missões é fazer autonomia de forma coletiva. Nossa metodologia foi construída fazendo. Pra continuar nosso corre nos organizamos como iniciativa pra semear nossos saberes digitais, pra garantir que as tecnologias sejam ferramentas emancipatórias, e não de controle.
Começamos em Imbariê, no 3o distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Com muito orgulho vamos compartilhar tudo que criamos aqui, na intenção de sermos uma infraestrutura de saberes, um território afetivo pra educação digital. Pra tudo isso, contamos com algumas vivas visões de mundo:
No que acreditamos?
- Técnica é técnica, somente porque antes, é território. Acreditamos que técnica e território não se separam, a tecnologia não é neutra. Suas raízes estão no repertório sociocultural de seus indivíduos criadores.
- Tecnologia é meio, não fim. Tecnologia não é invenção humana, é ferramenta essencial pra existência da vida criada por nossos ancestrais, humanos e não humanos. É ancestral, vem antes da gente sequer entender o que é entender. Por conta disso, vemos a tecnologia como instrumento para outros fins.
- Tecnologia não nos salvará. As tecnologias que utilizamos hoje, como celulares, telas, aplicativos, sites e etc, não vai nos salvar da realidade que vivemos. No entanto, essa tecnologia, usada como instrumento de opressão, amplia as vulnerabilidades sociais que vivenciamos enquanto povos marginalizados. Da merma maneira que, se usarmos para benefício próprio, apropriarmos das técnicas e envolvermos com nossos territórios. Podemos fazer dessas ferramentas impulsos.
- Cuidados digitais para reduzir danos algorítmicos. Alguém te perguntou se tu queria estar na Internet? Muitas pessoas usuárias de Internet enfrentam inúmeras vulnerabilidades digitais, e suas etnias, níveis de escolaridade, região onde mora, tudo isso determina se sua conectividade à Internet será ou não significativa. Acreditamos que a prática de Cuidados Digitais, conceito germinado pela Rede Transfeminista de Cuidados Digitais, é uma das principais ferramentas para reparar muitas dessas vulnerabilidades digitais impostas pela nossa estrutura sistêmica racista, cissexista e classista. Deste modo, operando em direção à redução de danos dos algoritmos e das infraestruturas de exploração e acumulação primitiva de dados.
Antecipamos que estamos pedalando, nunca paramos, e estamos carregando algumas coisas aqui nossa Garupa de Recursos Educacionais Abertos, acesse e apoie o movimento por educação digital popular levando pra sua comunidade.
Acesse aqui nossa Garupa de Recursos Educacionais AbertosPara ver o código inteiro desta página, aperte Ctrl + U ou clique com o botão direito do mouse e procure a opção Inspecionar Elemento. Se tiver no celular, não sabemos como te orientar pra ver o código no momento.
Aproveitando que tu leu até aqui. Você está convocado a somar com a gente, no que você puder. Precisamos de gente de todas as áreas, que estejam interessadas em fazer parte da cultura de educar tecnologias. E caso você possa, contribua financeiramente para custear os serviços e custos necessários para execução dos projetos.
Chama no zap Manda imeio pra gente Dá aquela moral de cria R$